Estudo valoriza distribuidoras no mercado de especialidades
O mercado de especialidades movimentou R$ 44 bilhões nos últimos 12 meses, com crescimento de 17,9% no canal institucional. A ABRADIMEX, com 15 distribuidoras especializadas, atende 15 mil instituições de saúde e realiza 10 milhões de entregas mensais, abastecendo 80% dos hospitais privados e 61% das clínicas no Brasil, com 75% de market share.
“Esses números ratificam o papel fundamental desses agentes para viabilizar o acesso da população a tratamentos de doenças raras e de alta complexidade”, enfatiza Paulo Maia, presidente executivo da entidade.
A venda via distribuidor é predominante ou ganha participação de mercado nas principais classes terapêuticas do mercado institucional. “A oncologia lidera o faturamento do mercado (35,67%) e as distribuidoras são fornecedoras da maior parte dos medicamentos (82%)”, destaca Maia.
A distribuição de medicamentos enfrenta desafios com o transporte termolábil, especialmente oncológicos (34%) e biológicos (98% requerem refrigeração). Embora representem apenas 2% dos itens roubados, medicamentos têm alto valor e são difíceis de rastrear.
“Desde o momento em que o medicamento é recebido na sede ou nos centros de distribuição, são necessárias medidas rigorosas para mitigação de roubo dessa carga. E no momento em que a mesma se desloca ao destino final, seja um hospital ou clínica especializada, o cuidado segue junto, com adoção de medidas como contratação de unidades de transporte blindadas e/ou contratação de escolta armada”, observa Maia.
A segurança no transporte de medicamentos é uma preocupação crescente, com mais furtos previstos para 2025, principalmente no Sudeste. O alto valor das cargas eleva os custos operacionais, enquanto a inadimplência e o aumento dos prazos de recebimento pressionam o fluxo de caixa.
“O segmento de especialidades é um mercado complexo à medida em que os produtos ficam mais especializados. É fundamental que se assegure a sustentabilidade do setor para que as distribuidoras consigam melhorar suas margens, a fim de evitar a adoção de planos de contingência por falta de oxigenação de caixa”, ressalta Fatima Pinho, sócia de Life Science & Health Care da Deloitte.
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